Esperei tanto tempo, para me sentir só
Fiquei sem táctica para contrariar esta coisa
Este lume que me devora...
Depois de tanto tempo não vai embora
Pernoita em mim, amanhece no meu corpo
Entorpece-me o espírito, a tal alma
Usa-me e deita-me fora, sem dó
Sem deixar para mais tarde um sorriso,
Uma lembrança, a palavra que preciso
Que mantenha viva a chama que me consome
O amor que me move, em todas as direcções...
Faz refém o inventor deste sentimento
Que estupidamente teima em aceitar
Sofre e sorri quase simultaneamente
Foge, mas logo decide voltar
Porque o corpo vive da cabeça
Mas alimenta-se do coração
Que, em tola devoção, insiste
Em atear chamas... a este lume.
Fiquei sem táctica para contrariar esta coisa
Este lume que me devora...
Depois de tanto tempo não vai embora
Pernoita em mim, amanhece no meu corpo
Entorpece-me o espírito, a tal alma
Usa-me e deita-me fora, sem dó
Sem deixar para mais tarde um sorriso,
Uma lembrança, a palavra que preciso
Que mantenha viva a chama que me consome
O amor que me move, em todas as direcções...
Faz refém o inventor deste sentimento
Que estupidamente teima em aceitar
Sofre e sorri quase simultaneamente
Foge, mas logo decide voltar
Porque o corpo vive da cabeça
Mas alimenta-se do coração
Que, em tola devoção, insiste
Em atear chamas... a este lume.








Mas será que tu és mesmo a minha voz interior que me grita ao ouvido? São palavras e sentimentos que conheço tão bem... que são meus a cada segundo que o relógio murmura.